Mais uma vida salva pela Praticagem
Na última quinta-feira, 25 de fevereiro, um chamado da Autoridade Marítima pelo rádio, colocou em alerta a Zona de Praticagem da Barra do Rio Grande (ZP-19). O chamado, que aconteceu às 9h10 da manhã era um pedido de socorro para o barco de pescadores, Carlos Àvila I, que estava com um tripulante gravemente ferido.
Dez minutos depois, a lancha da Praticagem, tendo a bordo tripulantes treinados em salvamento, partiu em direção ao barco Carlos Ávila I que se encontrava a 25 quilômetros de distância (15 milhas náuticas) da costa. Rapidamente o acidentado recebeu os primeiros cuidados ainda no barco de pesca, foi imobilizado, e em menos de meia hora já estava na Atalaia (base das empresas de Praticagem). Em seguida, foi colocado numa ambulância e encaminhado para a Santa Casa de Rio Grande.
O pescador passou por cirurgias e está estável, na UTI, respirando sem a ajuda de aparelhos. Ele não corre mais risco de morte. A vítima, um homem de aproximadamente, 1,70 de altura, aparentando ter aproximadamente 55 anos, teve o braço direito praticamente destroçado, e havia perdido muito sangue. O braço direito dele havia sido puxado pelo cilindro do guincho usado para recolher a rede de pesca, causando faturas também, na mandíbula e nas costelas, além de deslocamento da clavícula e de traumatismo craniano.
Tinha pouca chance de sobrevivência não fosse a agilidade e rapidez com que recebeu o socorro da praticagem. “Autoridade Marítima recorreu à Praticagem porque tem a certeza de que o serviço funciona 24h por dia, sete dias na semana, em todos os dias do ano. Além disso, possui equipamento e pessoal qualificado para realização desse tipo de resgate”, disse o presidente do Conselho Nacional de Praticagem (Conapra), Gustavo Martins.
A lancha usada na operação possui todos os equipamentos necessários para a realização de salvamentos e primeiros socorros. Desde luvas e equipamentos médicos até o sistema automático de identificação de embarcações (AIS), usado para localizar navios distantes da costa, e que que não podem ser vistos a olho nú. “Essa lancha alcança vinte e seis nós em velocidade máxima”, informou o comandante Pedro Luppi, secretário executivo da ZP 19.
Fonte: Informativo dos Portos
Luiz antonio depine tavared - 31 de Maio de 2016, 09:34
Parabens por mais este ato de bravura e humanidade